Iúna exporta cerca de 70% da produção de café

por admin_ideale

 

Com uma das maiores cooperativa de café do Espírito Santo, o município de Iúna produz cerca de 50% do arábica colhido no Estado. A tecnologia permite que o grão seja separado pelo tipo de bebida para depois ser preparado para a exportação. Para se ter uma ideia do potencial da região, aproximadamente 70% da produção do município é comercializada para o mercado externo.

As vendas se estendem para os Estados Unidos e países da Europa. A separação do tipo de grão para cada lugar é feita em máquinas de processamento, que selecionam o produto que será exportado e o que ficará no mercado interno.

“Hoje a realidade da cooperativa é de 90 a 95 pequenos produtores da agricultura familiar. Por isso a cooperativa se reveste de uma importância muito grande. Esse pequeno produtor normalmente não é bem assistido pelo mercado”, esclareceu o diretor presidente da Coocafe, Fernando Romeiro de Cerqueira.

“Parece que é uma reforma agrária autêntica. Não temos grandes propriedades. Hoje andamos pelo interior do município e verificamos muitas casas novas. É o pequeno proprietário construindo uma casa para o filho e para a filha que se casou ou para um colono. Enfim, acredito que, com a fixação dos atuais preços do café, esses que saíram retornarão e ficarão por aqui”, acrescentou o prefeito José Ramos Furtado.

A embalagem é diferente da que o consumidor está acostumado a encontrar no supermercado. O café de Iúna é rural, com produção familiar. “A nossa região está com uma grande campanha para trabalhar o café de qualidade”, disse o proprietário de cafeteria José Roberto Silveira Barros.

O preparo do café gelado começa com a decoração do copo. O toque especial é completado com o chantili. A apresentação impecável é um atrativo a mais para o cliente.

A pecuária leiteira também é destaque na economia de Iúna. O município tem cerca de 10 mil cabeças de gado. Desse total, pouco mais de 1,6 mil produzem leite. Para garantir a boa produtividade na ordenha nesse período de seca, é necessário investir em áreas de capim separadas por piquetes.

“O nosso trabalho é para trazer o máximo de produtores e incentivá-los a trabalhar com esse sistema de pastejo rotacionado. Esse sistema libera mais áreas, você intensifica uma pequena área e produz mais leite”, destacou o técnico em agropecuária José Fonseca da Silva.

Com metade da população na área rural, Iúna precisou diversificar. “Nós temos hoje o eucalipto, que é uma boa fonte de renda, além das hortaliças. Também estamos fazendo o pólo de fruticultura e outras atividades ligadas à agricultura porque é a nossa principal atividade”, frisou o secretário de agricultura Gumercindo Gonçalves Vinand.

Mesmo automatizada, a serraria necessita de mão-de-obra. O setor gera quase 1000 postos de trabalho no município. “Estamos investindo bastante. A partir deste ano, aumentamos em mais de 70% a produção”, afirmou o proprietário Gildo Freitas Machado.


 


Folha de Vitória


 


 


 


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