Apesar de o Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 oferecer o maior pacote da história do país, de R$ 107 bilhões, os representantes das cooperativas rurais ficaram insatisfeitos. O problema foi o corte de R$ 600 milhões dos recursos destinados a capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), que, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras, farão falta aos produtores, que estão descapitalizados.
Para o presidente da Cooperativa Agropecuária e Industrial de Ijuí (Cotrijuí), Carlos Domingos Poletto, a descapitalização dos produtores da região Sul é resultado de estiagens e problemas enfrentados em safras anteriores. De acordo com ele, o capital de giro é fundamental para incrementar a tecnologia no setor.
– Na medida em que nós temos um corte de recursos, uma diminuição do prazo e também do volume de negócios precisaríamos de mais capital de giro. Com certeza, nosso quadro fica prejudicado, principalmente pelo fato de as cooperativas não poderem atender a demanda dos produtores – pondera.
O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS), Rui Polidoro Pinto, acredita que, pela importância do setor na economia do país, as reivindicações são justas.
– O setor cooperativo agropecuário do Brasil vem crescendo em volume, nível de emprego, ocupação no campo, modernização e pesquisa. Participamos muito ativamente de todas as frentes. Então, são reivindicações que esperamos ser contempladas num curto espaço de tempo – defende.
Canal Rural
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