Aperfeiçoar os serviços de assistência técnica e extensão rural (ATER) a produtores, cooperativas e associações da cafeicultura brasileira. Esse é o objetivo do Acordo de Cooperação Técnica que será assinado, às 16h30 de hoje, 15 de outubro, pelos presidentes do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Nivaldo Moreno de Magalhães, em Brasília (DF).
“As iniciativas a serem desenvolvidas contribuirão para o adensamento das relações entre o CNC e os órgãos estaduais responsáveis pela assistência técnica e extensão rural, por meio de intercâmbio de experiências que permitam promover a implantação de novos métodos ou processos de trabalho, a educação não formal e o desenvolvimento institucional direcionados à melhoria da produção e da renda cafeeira”, explica Brasileiro.
O presidente da Asbraer destaca a importância de um acordo de cooperação técnica com o intuito de proporcionar o aperfeiçoamento dos serviços prestados ao setor produtivo da cafeicultura nacional. “Colocaremos, nos Estados que têm plantio de café, nossos extensionistas em contato com o Conselho para que a gente possa aprimorar e discutir as melhores políticas públicas para a cafeicultura brasileira”, completa Magalhães.
Com o acordo de cooperação, será trabalhada a implementação de programas, projetos e atividades de cooperação técnica em benefício dos órgãos públicos de assistência técnica e extensão rural e das entidades privadas da cafeicultura brasileira a partir das experiências acumuladas pelo CNC, pela Asbraer e por suas associadas.
O Conselho e a Associação desenvolverão, ainda, boletins e comunicados com informações técnicas referentes ao mercado cafeeiro, indicadores da cafeicultura da agricultura familiar, obedecendo as especificidades de cada beneficiário, e realizarão a integração das informações em nível nacional, com especial atenção para os Estados produtores de café.
“Os comunicados serão direcionados a públicos-alvo específicos, com os conteúdos elaborados conforme as necessidades apontadas por cada origem produtora de café no Brasil. O envio se dará ao mailing das instituições e suas associadas e, conforme o direcionamento dos materiais, encaminhado à imprensa regional ou nacional através de nossas assessorias”, conclui o presidente do CNC.
O acordo também permitirá a estruturação de uma rede de técnicos públicos e privados que estão em contato cotidianamente com os cafeicultores e as suas organizações, possibilitando não apenas uma melhoria no serviço de assistência técnica como também a retroalimentação das demandas efetivas dos cafeicultores em inovação, mercado e políticas públicas importantes para o desenvolvimento rural.
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