Congresso discute fontes de resíduos orgânicos e sua utilização na produção de plantas

por admin_ideale

Nesta quarta-feira (6), durante o III Congresso Brasileiro de Resíduos Orgânicos (CBRO), realizado no hotel Golden Tulip, em Vitória, o tema de discussão do período vespertino foram as fontes de resíduos orgânicos e sua utilização na produção de plantas.

A professora convidada da UNLZ, de Buenos Aires, Atelene Normann Kämpf, abordou a utilização de resíduos orgânicos como componentes de substratos para plantas em recipientes. “O uso tradicional de resíduo orgânico é feito na aplicação do solo agrícola, na lavoura. No entanto, há uma diferença para a utilização desse resíduo orgânico em recipientes, em vasos. Nesse contexto é utilizado o substrato, como substituição do solo no recipiente”, disse Atelene.

Já o docente da Terra Nova, em Botucatu, São Paulo, Manfred Von Osterroht, abordou o uso das aparas de madeira rameal na construção da fertilidade do solo. “Os ramos das árvores, em especial, são muito vantajosos para a fertilidade. É uma matéria-prima ideal para solos tropicais”, relatou Manfred.

O controle de qualidade dos substratos para plantas também foi trabalhado durante o terceiro dia de Congresso. A profissional do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Mônica Ferreira de Abreu, falou sobre as garantias e contaminantes de insumos orgânicos na agricultura. Ela apresentou legislações referentes a essa temática, comparando as do Brasil com as de outros países.

Apresentações de trabalhos técnico-científicos

Durante o III Congresso Brasileiro de Resíduos Orgânicos (CBRO), houve a apresentação de 161 trabalhos técnico-científicos de profissionais de todo o país. As principais áreas de concentração dos trabalhos foram desenvolvimento vegetal e manejo fisiológico, produção de mudas, ambiente protegido, resíduos orgânicos e compostagem, propriedades físicas e químicas de substrato (nutrição de plantas), fitossanidade e aspectos microbiológicos, gestão ambiental, relações hídricas em substratos, substratos inertes (cultivo hidropônico), recuperação de áreas degradadas, águas residuárias, biofertilizantes e fertirrigação, análise econômica.

 

 

 

 

Luciana Silvestre

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