Enquanto a reforma tributária não sai do papel, o vice-presidente da República, Michel Temer, defende que o governo federal mantenha a reforma tributária de forma "fatiada" em diversos setores da produção nacional.
Em entrevista coletiva, concedida nesta segunda-feira (04.08), durante o 13º Congresso da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Michel Temer, reconheceu as dificuldades de implantar uma reforma completa, que possa reduzir a carga extremamente elevada em comparação com outros países.
“O governo tem procurado desonerar setores produtivos do país, portanto fazendo uma espécie de reforma tributária ‘fatiada’, que eu tenho impressão que irá continuar acontecendo durante este período”, assegurou.
Hoje, a carga tributária dos alimentos processados no Brasil têm alíquota de 35% e os in natura, de 22%. Já a média internacional é de apenas 7%.
Michel Temer destacou o desenvolvimento do setor agropecuário ao garantir que a agricultura nacional voltou a ser subsidiada com auxilio do governo e da iniciativa privada. Porém, o vice-presidente não se posicionou sobre crise dos usineiros causada por problemas financeiros durante a safra de cana-de-açúcar.
Lucas Rivas

