Os servidores do Incaper estão parados em quase todo o Espírito Santo. Quase a totalidade dos escritórios locais da região Norte capixaba, e cerca de metade do Sul, paralisaram suas atividades desde a última segunda-feira (07) após a assembleia geral da categoria, no dia 01, definir a greve por tempo indeterminado. As atividades de campo e serviços na sede, em Vitória, também estão comprometidas.
Os servidores do Idaf também participaram da assembleia que decidiu pela greve, porém os escritórios locais do instituto ainda estão funcionando, embora em alguns municípios os servidores já começam a dar sinais de adesão a greve.
O motivo é a reivindicação de reajuste salarial que vem sendo solicitado ao Governo do Estado há vários meses. Uma nova proposta foi encaminhada ao Governo, solicitando corrigir as distorções do Plano de Cargos e Salários dos institutos. “A nova tabela apresentada pretende corrigir a perda salarial do Plano dos servidores que não foram beneficiados”, afirmou o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), José Antonio Gomes, após a última assembleia.
A categoria espera uma proposta do Governo Estadual para negociar uma possível interrupção da greve. A assessoria de comunicação do Incaper informou que a diretoria não vai se manifestar, pois a pasta responsável pelas negociações com a categoria é a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger). A Secretaria Estadual da Agricultura (Seag) também informou que quem fala sobre este assunto é a Seger.
A Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) informou que a categoria de servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) foi recebida por representantes do Governo do Estado em várias reuniões e foi informada que, no momento, a administração estadual analisa as propostas apresentadas pela categoria quanto a viabilidade legal, técnica e financeira das reivindicações. De acordo com a secretaria, neste ano, tem que se observar também as limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e pela Lei Eleitoral.
Redação Campo Vivo

