As paralisações dos servidores do Incaper e Idaf nesta semana estão deixando muitos produtores sem atendimento e alguns serviços essenciais para o setor não estão sendo realizados. Emissões de licenças ambientais, guia de transporte animal (GTA), declaração de aptidão, inspeção em frigoríficos, assistência técnica, além de levantamento para previsão de safra do café e até mesmo entrevistas sobre temas educativos, são algumas das atividades que não estão sendo desenvolvidas pelos funcionários dos dois institutos estaduais desde segunda-feira (26).
A paralisação, que termina amanhã (30), faz parte das reivindicações por melhorias salariais da categoria. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos), Gerson Correa, a categoria está negociando com o Governo desde março e ainda não obteve uma resposta oficial.
A assessoria de comunicação do Incaper informou que a diretoria do instituto acatou as reinvidicações dos servidores e está auxiliando nas negociações junto a Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger), que é quem se posiciona sobre o assunto.
A direção do Idaf disse que a paralisação foi uma decisão tomada pelos servidores, que são efetivos, e não compete a diretoria se pronunciar sobre o tema. Porém, estão sendo realizadas conversas constantes junto aos representantes dos funcionários para se resolver a situação e buscar a manutenção de alguns dos serviços prestados.
Segundo Correa, reuniões com o secretário estadual de agricultura, Enio Bergoli, deixaram as entidades otimistas, porém não há nada oficial. A assessoria da Seger, pasta que está à frente das negociações, informou que está estudando a proposta feita pela categoria, juntamente com técnicos das secretarias, para poder apresentar uma contra- proposta, mas ainda não tem previsão de quando isso vai acontecer.
A próxima assembleia geral da categoria acontecerá no dia 04 de maio, no pátio da sede do Incaper, em Vitória.
Redação Campo Vivo

