Produtores ficam sem atendimento em vários municípios capixabas nesta terça-feira

Escritórios do Incaper e do Idaf espalhados pelo Espírito Santo não atenderam ao público nesta terça-feira (30). A paralisação faz parte da manifestação da categoria por melhorias salariais e havia sido definida na última assembleia geral realizada pelas associações que representam os servidores dos institutos no dia 23 de março.

Ontem, grande parte dos escritórios locais dos dois órgãos na região Norte e alguns de outras regiões do Estado, além de operadores de máquinas de fazendas experimentais e servidores administrativos, não atendeu aos agricultores. Faixas e comunicados foram colocados em alguns locais para informar o motivo da paralisação. Na sede do Incaper, os funcionários se reuniram embaixo do prédio do instituto e, com o auxilio de um carro de som, anunciavam as reivindicações da categoria.

No escritório local do município de Linhares, agricultores que procuraram atendimento e não conseguiram, entenderam as explicações dos servidores e até se solidarizaram com a causa.

Faixa na Fazenda Experimental de Linhares assinada pela Assin pede

melhores salários e valorização profissional

E as paralisações devem continuar. Na última assembleia ficou definido que as paralisações, além desta terça (30), serão nos dias 06, 07, 13, 14 e 15 de abril, quando será realizada outra assembleia geral da categoria.

Na semana passada, uma reunião entre representantes das Associações e o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, pode ter iniciado um entendimento com o Governo Estadual pela melhoria salarial. “Observei uma sensibilidade do governo em atender a categoria”, afirmou o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), José Antonio Gomes.

Através da sua assessoria de comunicação, a diretoria do Incaper informou apenas que recebeu a Assin, acolheu as reinvidicações e encaminhou à Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), que é quem se posiciona sobre as negociações.

De acordo com a Seger, as conversas com a categoria já foram iniciadas e as reivindicações estão sendo analisadas e estudadas pela administração. Uma nova reunião com a categoria está agendada para o mês de abril, dando continuidade às negociações.

Redação Campo Vivo