Os preços futuros do cacau tiveram a maior queda em três meses e meio em Nova York. O recuo foi determinado pela alta do dólar e por especulações de que a produção na Costa do Marfim, o maior produtor do mundo, deverá atender a demanda internacional de cacau. O dólar chegou a subir 0,6% em relação ao euro, tornando os produtos negociados nos Estados Unidos mais caros para os compradores europeus. Os contratos para entrega em setembro caíram pelo terceiro pregão seguido, perdendo 256 pontos e encerrando o dia com cotação de US$ 2.880 por tonelada. Foi a maior queda desde 20 de março. Em Ilhéus e Itabuna, a arroba foi comercializada ao preço médio de R$ 73, variação de R$ 4 frente à sexta-feira, segundo informou a Central Nacional dos Produtores de Cacau.
Valor Econômico

