Embora 2007 tenha sido um bom ano para a agricultura, por suas condições climáticas favoráveis, o cultivo do feijão foi prejudicado pela falta de chuva e pela baixa temperatura no Sul do país, região que concentra o maior plantio do grão.
Isso fez com que os preços subissem. Mas, segundo a estimativa do gerente de Levantamento e Avaliação de Safras da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB), Eledon Pereira, a tendência é que eles caiam no ano que vem.
“Os preços hoje estão em alta. Isso vai fazer com que o produtor aumente a área do feijão na segunda safra, que é plantada em dezembro e em janeiro. Com isso, haverá uma oferta maior do produto, e os preços devem regularizar a partir de janeiro ou fevereiro”, disse em entrevista hoje (13) ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
De acordo com ele, a primeira safra do feijão (referentes aos meses de agosto e setembro) chegou a 1,5 milhão toneladas, pouco abaixo do resultado do ano passado.
No caso do arroz, houve um crescimento na área plantada e na produção. Em 2006, o país produziu 11,3 milhões de toneladas. A previsão para este ano é chegar a 12 milhões de toneladas.
“Essa produção vai depender do comportamento climático, porque as lavouras estão concluindo o plantio. Vamos acompanhar como será o comportamento climático para que tenhamos uma boa produção na próxima safra”.
A CONAB estima que a produção nacional de grãos do período 2007-08 será de 135,5 milhões de toneladas, um crescimento de 2,9% (3,8 milhões de toneladas) em relação ao ciclo anterior.
DCI