Ceplac-ES amplia capacidade de viveiro de mudas clonais

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Com uma capacidade atual para produzir 100 mil mudas seminais por ano e 30 mil mudas clonais/ano, o viveiro da Estação Experimental Filogônio Peixoto, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) do Espírito Santo está em fase de ampliação. O objetivo é dobrar a capacidade produtiva de mudas clonais por ano.


A ampliação do viveiro da Ceplac/ES faz parte do plano de recuperação da lavoura cacaueira do Estado que prevê uma agenda de compromissos de curto, médio e longo prazo. O plano é uma realização conjunta da gerência regional da Ceplac/ES, governo do Estado através da Secretaria da Agricultura, Incaper e Idaf, Prefeitura de Linhares e Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal), além de instituições do sistema financeiro como Bandes, Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Sicoob.


Tendo como objetivo geral promover a recuperação econômica da lavoura cacaueira do Estado, o plano é coordenado pelo Comitê Estadual de Política Cacaueira. No dia 15, o Comitê se reuniu em Linhares para avaliar o andamento das ações de curto prazo.


“Precisamos ampliar o viveiro para garantir a produção de mudas necessárias para a renovação das lavouras de cacau do Estado”, disse o gerente regional da Ceplac/ES, Paulo Roberto Siqueira.


Ele participou da reunião do Comitê e informou que dois profissionais da Ceplac da Bahia foram disponibilizados para atuar no Estado. Eles vão orientar técnicos da Ceplac/ES, Incaper e Prefeitura de Linhares sobre a metodologia para fazer um diagnóstico do grau de infestação da doença da Vassoura-de-bruxa nas lavouras de cacau do Espírito Santo. A previsão é de que o diagnóstico seja concluído até em novembro.


 


Campanha


De acordo com o assessor técnico da Seag, Ricardo Santo, no início de novembro também vai ser lançada a campanha de sensibilização e conscientização dos produtores para o controle da vassoura-de-bruxa. A coordenação da campanha é da Seag/Incaper. Para realizar a campanha, o secretário da agricultura, César Colnago, pleiteia junto ao Ministério da Agricultura recursos da ordem de R$ 500 mil.


 


Financiamento


Outra boa notícia que chega para o cacauicultor é a liberação de uma linha de crédito pelo Banco do Nordeste. De acordo com o agente de desenvolvimento do BNB, Kleber de Oliveira, os sistemas agroflorestais do cacau se enquadram na linha FNE – Verde que prevê um prazo de pagamento de 20 anos, sendo oito de carência e uma taxa de juros que varia de 5% a 9% ao ano, dependendo do produtor. Pela agenda de compromissos, a Ceplac é responsável pela elaboração dos projetos para serem apresentados ao BNB e também pelo acompanhamento e assistência técnica aos produtores que receberem o crédito.


 


Dia de campo


“Pela primeira vez vemos o poder público com tanto empenho para resolver o problema da cacauicultura do Estado”, disse o presidente da Acal, Emir Macedo Gomes Filho. Segundo ele, a Acal vai atuar na agenda de compromissos através da realização de palestras que poderão ter como temas a Quebra do ciclo da Vassoura de Bruxa e Anelamento; Podas do Cacaueiro; Administração e Gerenciamento da Propriedade; Como Produzir Qualidade e Agregar Valor; Clonagem e Melhoramento Genético (formação de blocos monoclonais, materiais inter-compatíveis e auto-compatíveis, etc.); Importância do Cooperativismo; e consórcios do cacaueiro com outras culturas; entre outros.


A associação pretende também estimular seus associados a abrirem as propriedades para a realização de dias de campo. “Se o produtor quer recuperar a propriedade precisa adquirir conhecimentos. Para isto precisamos fazer palestras e dias de campo porque é nestes momentos que as informações são repassadas”, disse Emir.


 


 


Assessoria de Comunicação da Ceplac – ES


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