Os preços futuros do cacau deram ontem uma guinada no pregão de Nova York. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o movimento se deveu à alta no petróleo, que provocou uma corrida por commodities como forma de se proteger da inflação. Os contratos com vencimento em setembro subiram US$ 3 e encerraram o dia a US$ 3.181 por tonelada. Os preços chegaram a bater na casa dos US$ 3.207 no início da manhã, o maior patamar desde 1986. “O petróleo está dando o tom para todas as commodities”, disse à agência americana Adam Klopfenstein, estrategista-sênior de mercado da Lind-Waldock de Chicago, uma divisão da MF Global. De acordo com a Central Nacional dos Produtores de Cacau, a cotação média da arroba da amêndoa fechou em R$ 77,60, queda de 1,7%.
Valor Econômico

