No sul do Estado as propriedades de café têm se desenvolvido cada vez mais com o apoio técnico disponibilizado pelo ATG – Programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar-ES. Seguindo o modelo de atuação do Senar Administração Central, desde maio 392 propriedades têm sido assistidas de forma a evoluir com o conhecimento de novas tecnologias e gestão.
Recentemente, o coordenador Técnico do ATG Nacional e engenheiro Agrônomo, Rubens Oliveira, esteve no Estado e visitou alguns produtores assistidos pelo programa. “A dinâmica utilizada pelo Senar-ES me transmitiu segurança quanto ao gerenciamento das propriedades inseridas no ATG. As técnicas aplicadas têm evoluído o aprendizado dos produtores, que foi constatado em minha visita”, ressaltou.
Oliveira observou que o número de técnicos que atendem a área rural inserida no programa é satisfatória e elogiou a pretensão futura de expansão do ATG para outras culturas e localidades. “Tudo o que Senar Central quer é atingir todas as cadeias possíveis, pois muitos produtores mudam o sentido de administrar suas propriedades e crescem com isso. É muito gratificante ver iniciativas como esta do Espírito Santo”, completou.
Exemplo de crescimento é constatado no Sítio Aroeira, na localidade de Deserto Feliz, em Atílio Vivácqua. Com dois hectares de café plantado, o proprietário Áureo Henrique Soares é um dos assistidos pelo programa e comemora sua área de café Conilon. “Para pequenos produtores, como eu, o conhecimento técnico nos faz evoluir de todas as formas. Sempre que preciso o técnico me auxilia, além das visitas mensais. Tudo que faço em minha lavoura é minuciosamente anotado para que eu possa ter acompanhamento diário de t odo gasto”, ponderou.
Áureo Soares participa do ATG desde sua criação, em abril deste ano, e já tem uma visão empreendedora para o grão que deseja investir todas as habilidades adquiridas. “Não quero apenas colher um produto de qualidade. Quero produzir algo diferenciado”, afirmou. Assim como o exemplo de Áureo, muitos outros produtores têm evoluído gradativamente com o acompanhamento do programa de assistência. Atualmente são 17 técnicos, dentre tecnólogos em Cafeicultura e técnicos em Agropecuária sob a supervisão de um engenheiro Agrônomo, atendendo 392 propriedades do sul capixaba.
Campo Vivo com informações de assessoria