Volume exportado de carne bovina atingiu 89,8 mil toneladas até a terceira semana de março/23
Nesta Segunda-feira (20), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) reportou que o volume exportado de carne bovina atingiu 89,8 mil toneladas até a terceira semana de março/23. No ano anterior, o volume total exportado no mês de março ficou em torno de 169,1 mil toneladas em 22 dias úteis.
A média diária exportada na terceira semana de março ficou em 6,9 mil toneladas e teve uma queda de 10,1%, frente ao observado no mês de março do ano anterior, que ficou em 7,6 mil toneladas. Já no comparativo semanal, a média diária teve um recuo de 17,86%, frente à semana anterior que estava em 8,4 mil toneladas.
Quer receber as principais notícias do agro capixaba e nacional no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no grupo do Portal Campo Vivo!
De acordo com o Analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as informações apontadas pela Secretaria já começam a refletir os efeitos da suspensão das exportações para a China em função da vaca louca no Brasil. “Estamos começando a ver os efeitos, principalmente na média diária e isso deve se intensificar no mês de abril”.
O preço médio do produto na terceira semana de março ficou de US$ 4.863 mil por tonelada, na qual teve uma queda de 17,6% frente aos dados divulgados em março de 2022, em que os preços médios registraram o valor médio de US$ 5,904 mil por tonelada.
O valor negociado para o produto na terceira semana de março ficou em US $ 436,793 milhões, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de março do ano anterior foi de US$ 998,592 milhões. A média diária ficou em US $ 33,599 milhões e registrou uma queda de 26,00%, frente ao observado no mês de março do ano passado, que ficou em US$ 45,390 milhões.
Com relação aos supostos casos de peste suína na China, o analista da Safras & Mercado reforçou que a OMSA ainda não notificou nenhum caso adicional na China. “Por enquanto, essas informações são apenas rumores no mercado e nós precisamos monitorar com cuidado essas informações que vem da potência asiática”, explicou.
Notícias Agrícolas