Foto: Incaper
O agricultor familiar de Marilândia, Eziel Rissari, teve a oportunidade de aprimorar os seus conhecimentos quanto ao manejo correto de defensivos agrícolas em sua lavoura. Isso porque ele participou de uma palestra no auditório da Fazenda Experimental do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em seu município.
Além disso, Eziel também pode aprender noções sobre o período de carência e os cuidados em relação a intoxicação e práticas, visando a eficiência e dosagem correta.
A iniciativa se deu a partir de uma parceria entre o Incaper, o Sindicato Rural de Marilândia e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Na ocasião, o instrutor do Senar, Helder Lopes Peixoto, ministrou uma palestra sobre o manejo dos defensivos para diversos agricultores familiares e técnicos rurais – produtos, dosagem, método de aplicação, equipamentos, descarte de embalagens, saúde e segurança.
Os defensivos agrícolas são uma ferramenta importante para os produtores na produção de alimentos, mas devem ser respeitados os períodos de carência dos mesmos, alternância de princípios ativos para evitar o aparecimento de resistência e o principal: devem ser usados juntamente com outras técnicas do manejo integrado como podas, uso de variedades tolerantes, entre outros.
Segundo o agricultor Eziel, o curso foi uma reciclagem das suas técnicas de trabalho. “Percebi o quanto nos arriscávamos antes fazendo o manejo errado, além de gastar mais produtos que o necessário. Não tinha conhecimento da legislação e antes nem lia a bula para ver o período de carência, por exemplo”.
Segundo o extensionista do Incaper local, Marcelo Agenciano, outras ações conjuntas estão previstas até o final do ano. “Reiteramos a importância dessa instituição que há seis décadas, no interior do Estado, está ao lado do agricultor familiar pondo a mesa todos os alimentos que foram usados defensivos agrícolas de forma correta, além de evitar intoxicações no campo, já que tais produtos são úteis, mas devem ser usados de forma racional”, finalizou.
Tatiana Caus
