Quatro estados brasileiros realizam este mês a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2007. Rio de Janeiro (com 2 milhões de cabeças de bovinos), Espírito Santo (com 2 milhões) e Bahia (com 11 milhões) vão imunizar todo o rebanho. Em Minas Gerais, a campanha imunizará apenas animais jovens (de zero a 24 meses), criados em propriedades do Circuito Pecuário Leste, num total de 6 milhões de cabeças.
Em outubro, a segunda etapa de vacinação contra aftosa cobrirá os estados do Ceará (2 milhões de cabeças), Alagoas (1 milhão), Paraíba (1 milhão), Pernambuco (2 milhões), Rio Grande do Norte (1 milhão), Roraima (470 mil).
Já em novembro, a segunda etapa atingirá os estados do Amazonas (1, 5 milhão de cabeças), Amapá (300 mil), Maranhão (7 milhões), Pará (17,5 milhões), Piauí (1,5 milhão), Acre (2,4 milhões), Distrito Federal (110 mil), Goiás (20 milhões), Mato Grosso (26 milhões), Paraná (9,5 milhões), Rondônia (11 milhões) São Paulo (12,5 milhões), Sergipe (1 milhão) e Tocantins (7,5 milhões).
No estado de Mato Grosso do Sul só serão vacinados animais de zero a 24 meses, totalizando 10,5 milhões de cabeças, incluindo uma parte da região do Pantanal. Minas Gerais também imunizará os bovinos na faixa de zero a 24 meses, no circuito pecuário Centro-oeste, num total de 6,7 milhões de cabeças.
Orientações para vacinação
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alerta os pecuaristas sobre alguns cuidados que devem ter com a conservação e aplicação da vacina. Até a utilização, o produto deve ser mantido numa temperatura entre 2 a 8 graus centígrados. Quando levado a campo, o frasco deve ser acondicionado em embalagem de isopor com gelo e conservado à sombra. Já o frasco com sobra de vacina deve retornar à geladeira. O congelamento, ou aquecimento do produto, retira a capacidade da vacina de imunizar os animais.
A aplicação pode ser intramuscular ou subcutânea e a dose correta é de 5 ml, independente da idade do animal. Para reduzir riscos de contaminação e formação de caroços nos animais devem ser utilizadas agulhas e seringas esterilizadas (fervidas) com trocas a cada 10 aplicações. Agulhas com ponta torta, aparência suja ou que tenham caído ao chão também precisam ser trocadas.
Após a vacinação, o pecuarista deve comparecer à unidade veterinária, onde foi cadastrada sua propriedade e apresentar a declaração de vacinação acompanhada da nota fiscal da compra da vacina. Com isso ele comprova a vacinação e mantém seu cadastro atualizado.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Imprensa