em sido tão positivo o Projeto Corredores Ecológicos, integrado pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e outras instituições, que órgãos de fora do Estado querem saber mais sobre o trabalho realizado. É o caso da diretoria de Desenvolvimento e Conservação Florestal do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF), que passou uma semana no Espírito Santo para conhecer de perto as ações realizadas.
Além de conhecer a teoria do projeto, que revitaliza e preserva áreas mais degradadas, o grupo de sete pessoas visitou algumas das 11 áreas de corredores capixabas.
A vinda ao Estado foi em busca de informações para o Projeto de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais, mas também com enfoque na biodiversidade, além da recuperação, preservação e conservação, princípios adotados e praticados pelo programa capixaba Corredores Ecológicos.
De acordo com o coordenador de meio ambiente do Incaper, Miguel Angelo de Aguiar, a troca de experiências é fundamental para o sucesso dos projetos. "As dificuldades encontradas são as mesmas e conversando vemos o que dá certo e no que podemos avançar cada vez mais", destacou.
Já o diretor-presidente do Incaper, Maxwel Assis de Souza, ressaltou a importância de conscientizar o produtor. "É uma ação desafiadora, mas ações efetivas são necessárias para transformar a rotina do agricultor. Com eles cientes da necessidade de preservar a mata, torna o projeto mais forte", afirmou.
Corredores Ecológicos
Apesar de originalmente a Mata Atlântica haver coberto todo o território do Espírito Santo, o longo processo histórico de degradação fez restar apenas pouco mais de uma décima parte da malha florestal primitiva do Estado. Buscando reverter esse quadro, vêm sendo estabelecidos corredores ecológicos no território capixaba. A estratégia tem sido amplamente utilizada nos mais diferentes biomas como forma de ampliar as áreas destinadas à conservação e garantir a manutenção da biodiversidade.
Carla Einsfeld

