Após acumular um acréscimo de 255 mil empregados com carteira assinada nos primeiros sete meses deste ano, já descontadas as demissões, a agricultura registrou um saldo negativo em agosto de 19.498 postos de trabalho, conforme informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, previu nesta quarta, dia 14, que essa tendência de redução do quadro deve se perpetuar até o final do ano, por conta da sazonalidade do setor.
– Agricultura deve ser negativa até dezembro – estimou.
O ministro atribuiu, inclusive, o saldo negativo de emprego no Estado de Minas Gerais no mês passado, o único a ter mais demissões do que contratações em agosto (de 801 postos), à cultura de café. Nos cafezais, as demissões superaram as contratações em 26.698 postos no mês passado. Apenas em Minas, o impacto foi de uma queda de 20.202 vagas ante redução de 3.611 em São Paulo e de 2.138 na Bahia.
De acordo com Lupi, outros segmentos da agricultura, como a pecuária, também devem influenciar negativamente o setor nos próximos meses.
– Os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão nisso. Já no Nordeste não, lá é diferente por causa do clima – comparou o ministro.
Agência Estado
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