A concentração do mercado de abate nas mãos de poucas empresas causa preocupação dos pecuaristas. Cerca de 35% do abate de bovinos no Brasil está nas mãos dos três maiores frigoríficos do país. Na opinião do economista Marco Antônio Nogueira, o gerenciamento equivocado de algumas empresas, a concorrência com os frigoríficos clandestinos e a necessidade de maior escala, levaram à atual situação do setor, cenário que diminui ainda mais o poder de negociação do pecuarista.
Com a tendência de um mercado mais concentrado, Alexandre Pádua, um dos donos de um confinamento em Uberaba, Minas Gerais, adotou uma estratégia. Ele vende os animais em lotes menores, direto para as casas de carne, e começa a negociação bem antes da data prevista do abate.
Na opinião do pecuarista, este é um dos caminhos que pode ser seguido. O outro é administrar bem a fazenda para reduzir custos e não ficar tão dependente do lucro da matança do rebanho.
Canal Rural
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