Com o objetivo de completar o ciclo da cadeia produtiva de manga nos 17 municípios que fazem parte do polo da fruta, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), realiza uma série de reuniões para que os produtores rurais se organizem através de cooperativas ou associações para negociar a comercialização da produção para a indústria de polpas, substituindo assim o grupo gestor.
Coordenado pelo extensionista do Instituto e coordenador do Polo de Manga, José Carlos Grobério, o grupo já negocia a venda da produção, mas para o ciclo ser totalmente fechado esse processo deve ocorrer através dos próprios produtores de manga.
A primeira da série de reuniões aconteceu na última sexta-feira (26), em Baixo Guandu, conduzida pelo coordenador do polo com a participação de lideranças locais e produtores rurais. Além de incentivar o cooperativismo, a reunião serve para uma avaliação das ações e dos resultados obtidos durante 2011 e para que os produtores rurais tenham um planejamento de ações para a próxima safra. “O Polo de Manga aproximou o diálogo entre produtor rural e indústria, a ideia agora é que esse processo aconteça sem a interferência do Incaper”, comenta Grobério.
Até o próximo dia 12 todos os municípios incluídos no Polo de Manga realizarão a reunião para a criação de cooperativas na região. As reuniões acontecem, na próxima terça-feira (30) em Laranja da Terra, Itarana e Itaguaçu. No dia 02 de setembro, as reuniões seguem em Pancas e Governador Lindenberg, Já em São Gabriel da Palha e São Domingos a reunião será no dia 05, em Mantenópolis no dia 06, São Roque do Canaã no dia 08, Colatina e Marilândia no dia 09, Água Doce do Norte no dia 12, e a última reunião acontece com todo o grupo gestor no próximo dia 21 de setembro, em Colatina.
O programa do Polo de Manga foi lançado em 2003 para atender às necessidades do mercado e oferecer mais opção de renda aos produtores rurais. A partir de 2004, foram estabelecidas ações que definiram o espaço geográfico, que inclui Colatina e municípios vizinhos, e firmadas parcerias entre associações de produtores, empresas, agroindustriais, instituições públicas e privadas, de forma integrada, para o desenvolvimento do Polo.
Leandro Abreu
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