A Comissão Nacional de Pecuária de Leite espera resolver, nos próximos dias, o impasse sobre a renovação da cota de importação de leite em pó. Fabricado na Argentina, o produto tinha sua entrada limitada até maio. Agora, os argentinos estão impondo restrições à renovação da cota, alegando que os produtores uruguaios não têm os mesmo limites. Sem a prática da cota, a importação de leite aumenta, prejudicando a produção brasileira.
Em entrevista ao programa Rural Meio Dia, concedida nesta quinta, dia 11, o Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, comentou os impactos no mercado nacional causados pelo aumento da importação de leite.
– É impossível sermos competitivos no mercado sem a restrição das cotas, pois isto desestimula a cadeia produtiva brasileira. Precisamos defender o Brasil da prática desleal de comércio, que está sendo praticada por estes países, pois esta situação é muito arriscada para nossa produção, disse Alvim.
Ainda segundo Alvim, a expectativa é de que o acordo entre Brasil, Argentina e Uruguai sobre a renovação da cota seja concluído nos próximos 30 dias.
Canal Rural
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