A presença da tecnologia avançada no campo deixou de ser tendência e se tornou realidade — especialmente no principal polo produtor de café conilon do Brasil. Um dos maiores exemplos dessa modernização esteve em exibição na Feira Internacional do Café Conilon (FICC), em Jaguaré. Entre os cerca de 80 expositores, um equipamento chamou a atenção de produtores e visitantes: a máquina de seleção de grãos por Inteligência Artificial.
Desenvolvida com tecnologia chinesa, a máquina é capaz de processar até 24 toneladas por hora, identificando e separando grãos defeituosos dos bons, distinguindo tonalidades mais claras das mais escuras e retirando com precisão impurezas como palha, gravetos e cascas. O sistema também aspira a poeira gerada durante a seleção, garantintdo mais qualidade ao produto final e condições de trabalho mais limpas.
Segundo Rodrigo Pasquini, gerente comercial da Anysort, empresa responsável pelo equipamento, a demanda capixaba tem sido especialmente voltada ao café, com destaque para regiões como Jaguaré. “Esse equipamento é fundamental para quem quer aprimorar a produção. Ele representa investimento em inovação, em eficiência e na qualidade necessária para atender as exigências do mercado exterior”, afirma Pasquini.
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Na prática, a tecnologia já está sendo incorporada às propriedades rurais do Espírito Santo. O produtor Almir Gaburro, da Fazenda Nova Esperanzza, em Linhares, adquiriu o equipamento com foco na exportação. Com práticas sustentáveis como agricultura regenerativa, uso consciente da água e mínima utilização de produtos químicos, ele vê na IA o complemento ideal para alcançar mercados mais exigentes. “A máquina chega como a cereja do bolo. Ela entrega o padrão que o mercado externo quer”, destaca Gaburro.
Assessoria de Imprensa FICC
