O Banco do Brasil foi pego de surpresa com o decreto do governo que incluiu os financiamentos agrícolas entre as modalidades oneradas com a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) a uma alíquota de 0,38%. A instituição é o principal agente financeiro do crédito rural e tem uma projeção de empréstimos de R$ 40 bilhões para a safra 2007/2008, dos quais apenas R$ 15,6 bilhões já foram desembolsados.
Representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirmaram que o custo deverá ser repassado ao consumidor. A taxação, alegam, é um desestímulo ao setor. “É um absurdo. Quem vai pagar a conta é o consumidor. Custos serão repassados e, mais uma vez, o governo vem tirar do setor, que dá rentabilidade via exportações”, afirmou Antenor Nogueira (foto), presidente do Fórum Nacional de Pecuária de Corte da CNA.
Diário da Manhã – GO