Uma ação conjunta realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Vigilância Sanitária Estadual, Polícias Ambiental e Militar, Procon Estadual e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) resultou na apreensão, nesta sexta-feira (07), de aproximadamente 6,5 toneladas de carne comercializada sem inspeção.
A operação ocorreu no município de Alegre por solicitação do Ministério Público. É importante ressaltar que todos os estabelecimentos que recebem, abatem, ou industrializem carne animal devem, por lei, serem inspecionados pelos serviços de inspeção que podem ser municipal, estadual ou federal.
A carne apreendida era proveniente de bovinos abatidos no matadouro municipal, que estava irregular e não possuía as condições necessárias para o trabalho de inspeção municipal ser realizado.
Inspeção obrigatória
A inspeção dos produtos de origem animal é obrigatória, pois é por meio dela que técnicos habilitados observam uma série de normas que garantem a qualidade do produto. Dentre os procedimentos está a verificação de todas as partes do corpo dos animais abatidos, no intuito de certificar que o produto que chega à população está em condições adequadas para o consumo.
Ela é responsável, ainda, pela análise das boas práticas de manipulação dos alimentos, a higiene e o modo correto de estocagem. Com isso, busca-se assegurar que os alimentos sejam provenientes de animais saudáveis, abatidos em locais autorizados, com estrutura adequada e que atendam às normas higiênico-sanitárias. O Serviço de Inspeção Estadual é realizado pelo Idaf.
Interdição do matadouro
Devido às irregularidades o matadouro municipal de Alegre foi interditado. De acordo com o técnico do Idaf, Edmar Cavalcante Lima, que participou da ação, foi realizada uma reunião com a Prefeitura Municipal em que foram dadas todas as orientações para que o matadouro tenha as condições necessárias de funcionamento. Ele será reaberto após atender a todas as exigências previstas em lei.
A carne apreendida será incinerada no frigorífico, com inspeção estadual, de Atílio Vivcqua, pois não apresenta condições higiênico-sanitárias para o consumo. O Idaf orienta que o consumidor sempre verifique a origem da carne, observando a presença do carimbo da inspeção na embalagem do produto.
Assessoria de Comunicação / Idaf