Novas áreas para plantio de cana expandem 50% em SP

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O quarto levantamento da safra da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo, realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio de sua Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e do Instituto de Economia Agrícola (IEA), aponta um volume de 326,6 milhões de toneladas para esta safra em uma área em produção de 3,83 milhões de hectares e mais 940,6 mil hectares em áreas novas.


 


Os dados mostram que, em algumas regiões, novos plantios vêm ocorrendo, com destaques para as regionais de Andradina, Dracena Tupã, Presidente Prudente e Presidente Venceslau, que plantaram até 50% a mais de área nova relativamente à safra agrícola passada.


 


O próximo levantamento, a ser divulgado em janeiro, apontará os dados finais da safra. Na safra passada foram 277,8 milhões de toneladas colhidas e a área total ficou em 4,12 milhões de hectares.


 


Citros – A estimativa final para a safra paulista de laranja 2006/07 é de produção de 353,1 milhões de caixas de 40,8 quilos, volume pouco mais de 1% de crescimento em relação à safra passada, em uma área em produção de 560,1 mil hectares, praticamente a mesma colhida na safra passada.


 


Segundo os técnicos da secretaria, a área de novos plantio cresceram 14,4% em São Paulo, principalmente nas regiões de Araraquara, Avaré, Fernandópolis, Jales, Jaú, Lins e Mogi Mirim, que fazem parte da “zona citrícola paulista”, além das regiões de Itapeva, General Salgado e Piracicaba.


 


Milho – O plantio de milho deve manter-se estável, em 681,5 mil hectares. O feijão das águas aponta redução de 2,4% na área, chegando a 68,7 mil hectares de ocupação.


Soja – Já o levantamento de setembro sobre o plantio de grãos da safra 2007/08 prevê a redução de 6,2% na área plantada com soja, que deve cair para 455,8 mil hectares. Outro destaque para o aumento de 15,3% na área de amendoim das águas.


 


Na última safra foram 59,87 mil hectares; para esta, a previsão é de 70 mil hectares cultivados. Os pesquisadores do IEA creditam parte desse aumento ao cultivo do grão em áreas de renovação dos canaviais.


 


A Gazeta – MT 


 

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