Chuva retrai preços do café no mercado internacional

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O mercado de clima continua definindo os rumos das cotações internacionais de café. Recentemente, os preços vinham subindo acentuadamente em função da falta de chuvas no Brasil, no período crucial agora de floradas, que vão definir a produção do próximo ano. Sem umidade, o risco é grande de perdas na safra brasileira, e com esse receio o mercado vinha reagindo com altas especulativas muito fortes. As regiões produtoras, como Sul e Cerrado e Zona da Mata mineira e partes de São Paulo, enfrentam um longo período de escassez hídrica e inclusive já se fala em algumas perdas certas para a próxima safra.

No entanto, segundo a Agência Safras & Mercado, sabia-se que tão logo fossem previstas chuvas para o cinturão cafeeiro do Brasil as cotações poderiam desabar, porque essa é a lógica especulativa do mercado. E foi o que aconteceu. Previsões de chuvas para esta semana e para a próxima no país fizeram os preços despencaram na Bolsa de Nova York, que baliza as cotações internacionais. Já houve inclusive algumas precipitações, ainda escassas, mas deu ainda mais força as perdas. Somente na segunda-feira e terça-feira passadas, os preços em Nova Iorque caíram mais de 1.000 pontos.

Floradas:

Segundo Safras, essas chuvas dão ao mercado o sentimento de que as floradas poderão ser abertas normalmente no cinturão produtor e que a sequ
ência de umidade tem condições de garantir uma grande safra 2008/09 no Brasil, após uma safra modesta colhida este ano (2007/08).

Na Bolsa de Nova Iorque, o c
ontrato dezembro para o café arábica fechou, na última quinta-feira a 125,40 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 9,3% na comparação com a quinta-feira anterior (11/10), quando o contrato dezembro fechara a 138,25 cents.

O mercado físico brasileiro de café também registrou cotações mais baixas, seguindo Nova Iorque e ainda a baixa do dólar. O dólar comercial, que fechando na casa de R$ 1,80. Segundo informações de Safras, no Sul de Minas, o café arábica bebida boa foi cotado na quinta-feira a R$ 245,00 a saca, contra R$ 265,00 da quinta-feira.


 


 


 


Diário do Comércio

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