Mediante convênio de cooperação técnico-institucional com a Ceplac, o Instituto Biofábrica de Cacau iniciou a produção de material botânico para distribuição aos agricultores que aderirem ao Plano de Aceleração do Desenvolvimento do Agronegócio na Região Cacaueira do Estado Bahia (PAC do Cacau). Está prevista a produção de clones de cacaueiros resistentes e tolerantes à vassoura-de-bruxa, sementes melhoradas de dendê e seringueira.
Para produção do material botânico, a Organização Social Instituto Biofábrica de Cacau, vinculada à Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), também assinou contratos de comodato para utilização de parte das instalações das estações experimentais Joaquim Bahiana (Esjob), na rodovia BR-101, trecho Itabuna-Itajuipe, e Lemos Maia (Esmai), em Una, de propriedade da Ceplac; e Djalma Bahia (Edjab), da Embrapa, mas utilizada sob convênio pela Ceplac, também em Una.
O Instituto Biofábrica de Cacau pretende implantar um jardim clonal de 50 hectares de cacaueiros para produção clones de cacau certificados pela Ceplac e 10 mil metros quadrados de viveiros de fruteiras na Estação Experimental Joaquim Bahiana, tendo se comprometido em assumir a gestão de galpões, parte da estrutura física das instalações e reativar a escola. A Ceplac continuará com unidade administrativa na área.
Na Estação Experimental Lemos Maia, o convênio prevê a implantação de 50 hectares de mudas de mandioca certificadas pela Embrapa, para a produção anual de 300 hectares de sementes de mandioca (manivas). Outros 100 hectares de seringueira serão cultivados, na Estação Experimental Djalma Bahia, para implantação de um pólo de produção de três milhões de mudas de seringueira de clones certificados pela Ceplac e Michellin.

