Nesta sexta-feira (22) foi lançada, pelo Ministério Público Estadual, a campanha ‘Carne Clandestina: não consuma’ que conta com o apoio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor (CADC) e do Ministério da Justiça.
Na ocasião os participantes assistiram a um vídeo, elaborado para a campanha, e receberam folderes e cartazes com informações sobre o abate clandestino de animais. No lançamento, o procurador de justiça, Alexandre José Guimarães, destacou que o consumo de carne clandestina é prejudicial à saúde e a campanha vem contribuir na coibição desta prática. O evento foi realizado no auditório da Procuradoria Geral de Justiça.
O diretor presidente do Idaf, Antônio Francisco Possatti, participou da solenidade representando a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) e o secretário César Colnago. Segundo o diretor, uma das prioridades atuais do Idaf é a educação sanitária, com o objetivo de orientar o consumidor sobre o abate clandestino e os riscos do consumo de carne de origem desconhecida.
“Queremos acabar com o abate clandestino, para isto, precisamos do apoio da sociedade que não deve consumir carne sem o carimbo da inspeção. Além disso, o cidadão pode denunciar os estabelecimentos que vendem produtos ilegais”, afirma.
O médico veterinário do Idaf, Edmar Cavalcanti Lima, foi um dos palestrantes do evento e apresentou as atividades do Instituto no combate ao abate clandestino. Edmar ressaltou que em todo matadouro frigorífico que abata e industrialize produtos de origem animal é obrigatória a presença dos profissionais do Serviço de Inspeção, que observam cada etapa, desde a chegada dos animais até a saída dos alimentos dos frigoríficos.
Além do Idaf, abordaram o tema, representantes da Promotoria de Justiça, do Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor, do Procon, da Delegacia de Defesa do Consumidor, da Polícia Ambiental e da Vigilância Sanitária.
Abate Clandestino
O abate clandestino é aquele realizado sem inspeção veterinária, em local inadequado e sem condições de higiene. O consumo de carne clandestina pode causar uma série de doenças como brucelose, tuberculose, teníase, toxoplasmose e também infecções alimentares.
Ao comprar carne é importante que o consumidor confira sempre a cor e o cheiro do produto, a condição de armazenamento e da embalagem e verifique a presença do carimbo de inspeção, que pode ser municipal, estadual e federal.

