Produtores rurais de todo o Espírito Santo, envolvidos na cadeia produtiva da banana, estão sendo orientados por profissionais do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) sobre a implementação do Sistema de Mitigação de Riscos (SMR) da sigatoka negra, doença da bananeira. A ação, realizada em parceria com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), teve início na última terça-feira (17), reunindo mais de 50 participantes dos municípios de Laranja da Terra e Afonso Cláudio.
De acordo com a chefe da Seção de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, Karine da Costa Moura Gonçalves, o objetivo é orientar sobre as medidas necessárias para implantar o sistema nas propriedades produtoras de banana. “Com a confirmação da ocorrência da sigatoka negra no Espírito Santo, o Ministério da Agricultura deverá revogar o status de área livre do Estado. Desta forma, os produtores deverão aderir ao SMR para que possam exportar para locais livres da doença ou sob sistema de mitigação de riscos”, explicou Karine.
O encontro será realizado em outros 18 municípios, durante os meses de maio e junho. São eles: Anchieta, Aracruz, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Domingos Martins, Fundão, Guarapari, Itaguaçu, Itarana, Marechal Floriano, Mimoso do Sul, Nova Venécia, Rio Novo do Sul, Santa Leopoldina, São Domingos do Norte, Vargem Alta e Viana.
A ocorrência de sigatoka negra foi confirmada em propriedades de São Mateus, Pinheiros e Linhares, no norte do Estado. Desde então, o Idaf tem trabalhado na delimitação da ocorrência da praga em todos os municípios e levado informações ao setor produtivo. O objetivo é reduzir, ao máximo, o impacto no restante do Estado e permitir que a comercialização da cultura não seja prejudicada.
Francine Castro