A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) já liberou 12 experimentos de campo com variedades transgênicas de eucalipto, segundo o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB). A liberação planejada no ambiente é a última etapa da pesquisa antes do pedido de liberação comercial.
Giancarlo Pasquali, farmacêutico e doutor em Biologia Molecular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estima que pelo estágio atual das pesquisas o Brasil terá eucalipto transgênico aprovado comercialmente dentro de dois a três anos. “As variedades transgênicas de eucalipto buscam aumentar a qualidade da madeira, seja pelo aumento da quantidade de celulose, seja pela alteração ou redução do teor de lignina”, diz Pasquali. A lignina é o principal complicador da extração de celulose de um eucalipto convencional. A substância funciona como uma cola entre as fibras vegetais.
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