Câmara Setorial de Fruticultura debate registro de Defensivos Agrícolas para pequenas culturas

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A Câmara Setorial de Fruticultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniram, na última quarta-feira, 25/11, para discutir o registro de defensivos agrícolas para minor crops, as culturas pequenas, consideradas de menor importância econômica, como morango, uva, alface, tomate, pimentão e berinjela. Os produtores dessas culturas lidam com dificuldades de amparo legal na utilização dos defensivos e o setor de fruticultura tem trabalhado para agilizar a inclusão das culturas na bula desses produtos.

Durante a reunião conjunta, os representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apresentaram as ações que foram feitas com relação a esse tema nos últimos três meses desse ano e as providências que deverão ser tomadas em 2016. “O registro dos defensivos agrícolas permitem que o produtor proteja sua plantação com eficácia e segurança para o meio ambiente”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Eduardo Brandão Costa.

Outro ponto debatido no encontro diz respeito à postura que a Câmara Setorial deverá adotar com relação à questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 que sugeria que uma pessoa poderia ser envenenada por frutas e legumes brasileiros por causa dos defensivos agrícolas. “Nós ainda estamos discutindo esse assunto que afetou todo o setor. É possível que, em 2016, saia algum documento de repúdio ao Ministério da Educação (MEC)”, explicou o assessor técnico.

O Programa Nacional de Combate às Moscas-das-frutas também foi tema da reunião. Instituído pela Instrução Normativa Nº 20, de 08 de setembro de 2015, o programa prevê um investimento de R$ 128 milhões, até 2018, em pelo menos dez Estados, no combate às moscas. A praga causa prejuízo de aproximadamente US$ 120 milhões ao ano, entre perdas de produção, custos de controle, processamento e comercialização. Os representantes das Federações da Agricultura e Pecuária do Paraná e Goiás participaram da reunião presencial e os da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Minas Gerais por via videoconferência.

Desde 2013, a Câmara Setorial de Fruticultura do MAPA e a Comissão Nacional de Fruticultura da CNA se reúnem para debater, definir e encaminhar pleitos aos órgãos responsáveis pelo setor para alcançar os objetivos e defender os interesses dos produtores rurais de frutas e hortaliças.

 

 

Campo Vivo com informações de assessoria

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