
O Dia Nacional do Café, celebrado neste sábado (24), reforça a importância estratégica da cafeicultura para o Espírito Santo. Na última safra, encerrada em 2024, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado colheu 13,9 milhões de sacas, sendo 9,8 milhões de conilon, o que manteve sua liderança na produção da variedade no Brasil.
Mesmo com as adversidades climáticas registradas no ciclo anterior, a produtividade do café no Estado é atribuída ao investimento em irrigação de precisão e à adoção de tecnologias no campo, que vêm sendo ampliadas em propriedades de diferentes portes.
“Tecnologia e manejo eficiente são os dois pilares que têm permitido ao Espírito Santo manter a competitividade e a produtividade, mesmo em safras desafiadoras”, destaca Elidio Torezani, diretor da Hydra Irrigações, empresa pioneira na revenda NETAFIM do Brasil.
Irrigação como aliada
A irregularidade das chuvas tem levado os produtores capixabas a adotarem cada vez mais sistemas de irrigação. Entre as tecnologias em destaque está o gotejamento subterrâneo, que reduz perdas por evaporação, facilita a mecanização e garante um fornecimento de água mais preciso, mesmo nos períodos mais secos.
“Eliminamos o desperdício e aumentamos o controle. Isso permite irrigar com base na real necessidade da planta, otimizando recursos e preservando o solo”, explica Torezani. Segundo ele, o investimento em irrigação deixou de ser opcional e se tornou um fator determinante para a estabilidade produtiva.
Tecnologia que gera resultado
A irrigação moderna está integrada a um pacote tecnológico que inclui sensores de umidade, automação e softwares de monitoramento agronômico. Esse conjunto tem ampliado a capacidade de planejamento e resposta dos cafeicultores, permitindo decisões mais precisas e redução de custos operacionais.
Além disso, a capacitação dos produtores tem sido um diferencial. Com apoio técnico e eventos de demonstração, como dias de campo, os cafeicultores têm tido acesso direto às soluções. “É na prática que o produtor percebe os benefícios. Ver a tecnologia funcionando no campo gera confiança e acelera a adoção”, reforça o diretor da Hydra.
Assessoria de Comunicação