O impulso para este crescimento foi impulsionado pelos setores de agrosserviços e insumos, que registraram aumentos de 8,4% e 5,1%, respectivamente
Foto: Divulgação
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em colaboração com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o contingente de trabalhadores no agronegócio brasileiro atingiu a marca recorde de 28,34 milhões em 2023. Este número, que representa um crescimento de 1,2% em relação ao ano anterior, destaca-se como o ápice da série histórica iniciada em 2012.
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O impulso para este crescimento foi impulsionado pelos setores de agrosserviços e insumos, que registraram aumentos de 8,4% e 5,1%, respectivamente. Esta ascensão é atribuída ao excepcional desempenho da produção dentro da porteira, estimulando tanto os segmentos a montante quanto a jusante no agronegócio.
No entanto, nem todos os segmentos testemunharam um crescimento positivo. A população ocupada na agropecuária registrou queda de 5%, atribuída a diversos fatores, incluindo retrações em setores como horticultura, cafeicultura, e bovinocultura. Enquanto isso, no segmento agroindustrial, embora tenha mantido relativa estabilidade, observaram-se avanços nas agroindústrias pecuárias e recuos nas agroindústrias agrícolas.
O perfil dos trabalhadores no agronegócio também revelou mudanças . Entre 2022 e 2023, o aumento da população ocupada foi impulsionado por empregados, especialmente aqueles com carteira assinada, indicando uma crescente formalização do emprego. Além disso, houve um aumento no número de trabalhadores com níveis de instrução mais elevados, como ensino médio e superior, refletindo uma tendência de longo prazo no setor.
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