Diversidade de clones de café cultivados em Rondônia será apresentada por pesquisadores da Embrapa em dia de campo
A diversidade de clones de café cultivados em Rondônia será apresentada por pesquisadores da Embrapa em dia de campo que discutirá aspectos relacionados à escolha de clones e o manejo da cultura no estado de Rondônia.
Neste evento, será possível ver, em condições de campo, cerca de 64 clones, selecionados pelos agricultores de Rondônia e pela Embrapa, e que estão sendo estudados por pesquisadores da Embrapa Rondônia. Os clones fazem parte do projeto Rede de Avaliação de Clones do Estado de Rondônia, que tem o objetivo de caracterizar os principais clones cultivados em Rondônia para orientar os agricultores quanto a escolha das melhores combinações para compor novos plantios.
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Também será uma oportunidade para os participantes discutirem sobre as técnicas de implantação da lavoura, de podas de formação, de produção e de renovação da cultura. “A ideia é destacar aspectos prioritários para a obtenção de uma lavoura produtiva, afinal a longevidade e a viabilidade do cafezal dependem de manejo e clones produtivo”, afirma Davi Oliveira, analista da Embrapa Rondônia.
Segundo João Maria Diocleciano com o uso de técnicas simples que serão demonstradas de forma prática no dia de campo, os cafeicultores vão conseguir aumentar a produtividade do café. “As práticas de indução de brotação como a poda apical ou vergamento são alguns dos pontos que vamos apresentar”, disse.
Os participantes também receberão informações sobre o livro “Robustas Amazônicos – os cafeeiros cultivados em Rondônia” produzido pela Embrapa em parceria com a SEDEC (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico) Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO), Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e cafeicultores do estado de Rondônia e que está sendo disponibilizado para a cadeia produtiva do café do estado.
“Este dia de campo é uma excelente oportunidade para estudantes, técnicos e produtores de café se atualizarem sobre as novas tecnologias disponíveis para aprimorar a produção e a qualidade dos grãos de café. Além de ser um momento importante de integração da comunidade apoiadores e cultivadores do café Robustas Amazônicos”, afirma o pesquisador da Embrapa, Marcelo Curitiba Espíndola.
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