Mamão/Cepea: Após recorde de 2021, desempenho das exportações pode ser menor no 1ºsem/22

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Quantidade enviada em 2021 foi de 50,29 mil toneladas, aumento de 15% frente ao ano anterior

As exportações brasileiras de mamão bateram recorde no ano passado, sendo registrados os maiores volume e receita, em dólar, da série histórica da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A quantidade enviada no período foi de 50,29 mil toneladas, aumento de 15% frente ao ano anterior. Já a arrecadação totalizou US$ 50,72 milhões (FOB), valor 19% superior, na mesma comparação.

Os bons resultados, segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, são atribuídos à retomada do ritmo do frete aéreo, à boa demanda europeia e ao dólar valorizado frente ao Real – cenário que, juntamente com o mercado interno enfraquecido pela crise da covid-19, resultou no maior interesse de produtores pelas exportações. Os países que mais importaram o mamão brasileiro foram Portugal, Espanha, Holanda, Reino Unido e Alemanha que, juntos, compraram 36,43 mil toneladas, cerca de 72% do total exportado em 2021.

Para 2022, espera-se que a demanda externa siga favorável. No entanto, além da queda na área plantada em 2021 (que, por si só, já restringe a oferta), as chuvas de dezembro/21 e de janeiro/22 causaram grandes perdas de mamão nas regiões produtoras, o que impactará diretamente na quantidade e na qualidade da fruta colhida, sobretudo no primeiro semestre.

Cepea

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