Apesar do temor com a ômicron, quebra na oferta global do grão volta a dar suporte de alta em Nova York
Após iniciar o dia com poucas variações, o mercado futuro do café arábica voltou a subir, recuperando parte das baixas registradas ontem na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
O setor cafeeiro, assim como o financeiro de modo geral, segue atento à nova variante da Covid-19, mas com que a quebra de safra do Brasil, os fundamentos seguem sólidos para valorização. As demais commodities agrícolas operam novamente com baixas nesta terça-feira (30).
Por volta das 1229 (horário de Brasília), março/22 tinha alta de 275 pontos, valendo 233,65 cents/lbp, maio/22 tinha alta de 250 pontos, cotado a 234,80 cents/lbp, julho/22 tinha alta de 245 pontos, valendo 234,05 cents/lbp e setembro/22 tinha alta de 220 pontos, valendo 233,05 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também voltou a subir mais de 1% nesta terça-feira (30). Março/22 tinha alta de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 2219, maio/22 tinha alta de US$ 30 por tonelada, cotado a US$ 2200, julho/22 tinha alta de US$ 30 por tonelada, valendo US$ 2199 e setembro/22 tinha alta de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 2182.
“Em nossa opinião, é preciso aguardar mais informações, mas os fundamentos do mercado permanecem sólidos. Mesmo que a população venha a sair menos, o frio deverá manter o consumo e a queda na produção mundial de café é séria”, destaca a última análise do Escritório Carvalhaes.
Notícias Agrícolas