Pouca oferta puxa alta das frutas

0

Mamão, laranja e banana tiveram as maiores elevações para o mês

Em setembro, dentre as frutas estudadas, à exceção da melancia, todas apresentaram aumento nas suas cotações na maioria das Ceasas avaliadas. Menores ofertas em importantes regiões produtoras do país, além da alta dos insumos necessários à produção ajudam a explicar essa performance. Os números integram o Boletim Prohort, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Banana

Foram registradas oscilações na oferta e alta das cotações na maior parte das Ceasas. Essa alta se deveu à queda da oferta da banana prata em algumas das principais regiões produtoras. Já a comercialização da banana nanica apresentou leve aumento em relação ao mês passado em Registro (SP) e os preços tenderam a ficar estáveis ou diminuírem.

Laranja

Ocorreram elevações de preços em quase todas as Ceasas e queda da oferta em boa parte delas, que continuou controlada no cinturão citrícola. A entrada ainda que tímida das laranjas tardias no mercado ajudaram a compensar parcialmente a falta da variedade pera para comercialização no varejo.

Maçã

Houve estabilidade de preços e altas em algumas Ceasas, além de tendência à queda na oferta na maior parte delas. As elevações nas cotações não foram generalizadas, em razão do controle da oferta via uso de câmaras frias pelos classificadores e da demanda retraída.

Mamão

Ocorreu alta de preços generalizada e queda da oferta na maior parte das Ceasas. Esse movimento ocorreu em razão da menor oferta de mamão tanto nas regiões produtoras (diminuição da área colhida), quanto no atacado, especialmente da variedade formosa e, em menor grau, do papaya.

Melancia

Houve, predominantemente, aumento da comercialização e queda das cotações, já que a oferta de melancia esteve elevada em Goiás (Uruana – pico de colheita), reforçada pelo volume produzido na Bahia e Tocantins. Em Goiás, além da boa produtividade, as lavouras entraram em pico de colheita.

Exportação

O volume exportado, na parcial do ano até agosto, foi 23,27% maior em relação ao mesmo período do ano passado, e o valor auferido foi 27,58% mais elevado. Destaque para os envios de mangas, limões, maçã, melões, bananas, mamões e melancias. Desvalorização cambial, boa qualidade das frutas, alguns acordos bilaterais firmados para abertura de novos mercados, executados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e demanda externa aquecida explicam os números positivos.

Agrolink

Compartilhar:

Deixar um Comentário