SECEX/ME deixou restos de agosto para contabilizar em setembro
Às vezes as aparências enganam. Mas, aparentemente, a SECEX/ME deixou restos de agosto para contabilizar em setembro. Pois, pelos resultados relativos à carne de frango in natura, os embarques dos últimos sete dias do mês (4ª e 5ª semanas) recuaram, pela média diária, mais de 40% em relação à semana à anterior, não alcançando sequer as 11 mil toneladas/dia.
Frustrou-se, assim, a perspectiva de atingir-se no mês volume próximo ou superior às 400 mil toneladas – possibilidade vislumbrada até a terceira semana de agosto, período em que os embarques diários variaram entre 16.721 e 19.417 toneladas diárias.
De acordo com os dados divulgados, foram embarcadas em agosto 351.138 toneladas de carne de frango in natura, volume 3,13% superior ao registrado em agosto de 2020, mas 10,34% inferior ao de julho passado, até aqui o maior do ano.
Felizmente, prosseguiu em agosto a retomada de preço do produto embarcado, o valor alcançado – US$1.760,58/tonelada – representando ganhos de 2,2% sobre julho passado e de 31,82% sobre agosto de 2020.
Em decorrência, a receita de US$618,204 milhões, apresentou recuo de 8,36% sobre o mês anterior, mas valorização de, praticamente, 36% sobre o mesmo mês do ano passado.
A somatória dos dados (preliminares) da SECEX/ME indica que o volume de carne de frango in natura exportado nos oito primeiros meses de 2021 superou ligeiramente os 2,8 milhões de toneladas (aumento de 6,16%), sendo negociado por valor médio correspondente a US$1.578,20/tonelada (incremento anual de 10,18%). Daí uma receita da ordem de US$4,437 bilhões, resultado 16,97% superior ao dos mesmos oito meses de 2020. Interessante notar, neste último caso que, transcorridos dois terços do ano, a receita cambial acumulada corresponde a 80% do total auferido no ano passado.
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