Destaque para os envios da maçã, melão, manga, limão, banana e melancia
O volume exportado de frutas no primeiro semestre de 2021 foi 27,95% maior em relação ao mesmo período do ano passado, e o valor auferido ficou 31,92% mais elevado. Destaque para os envios da maçã, melão, manga, limão, banana e melancia. Os dados constam no 7º Boletim Prohort, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O bom desempenho das exportações de frutas brasileiras está associado, principalmente, à desvalorização cambial, à boa qualidade das frutas, além da demanda externa aquecida. Segundo o Agrostat/Mapa o volume de maçã exportado passou das 92 mil toneladas. No mesmo período do ano passado haviam sido 50 mil toneladas. As exportações da fruta registraram alta de 79,72% em relação ao mesmo período do ano anterior, e o valor comercializado foi de US$ 69,84 milhões, alta de 100,52% em relação ao mesmo período de 2020.
Em segundo lugar aparece o melão, com cerca de 85 mil toneladas. Em terceiro as mangas com cerca de 78 mil toneladas, em quarto limões e limas com aproximadamente 75 mil toneladas e em quinto as bananas, com cerca de 55 mil toneladas. Completam a lista melancia, mamão papaia, conservas e preparações de frutas, uvas, nozes e castanhas.
No mamão o volume comercializado foi de 26,53 mil toneladas, alta de 26,25% em relação ao acumulado do primeiro semestre do ano passado, e o valor comercializado foi de US$ 26,56 milhões, alta de 31,57% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os grandes compradores do mamão brasileiro foram os Países Baixos, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Portugal e o Mercosul.
Na melancia o quantitativo para as exportações no primeiro semestre de 2021 foi de 30,26 mil toneladas, volume 29% superior ao acumulado no mesmo período de 2020. As receitas auferidas no mesmo período alcançaram US$ 13,80 milhões, valor 36,48% superior à receita obtida no primeiro semestre de 2020.
As exportações de laranja para o exterior no primeiro semestre de 2021 totalizaram 3,25 mil toneladas, volume 155% superior ao mesmo período de 2020. Já a receita dos exportadores alcançou US$ 750,37 mil, valor 5,73% acima do correspondente ao mesmo período de 2020. A comercialização para o exterior em junho foi 49,59% inferior à registrada em maio e 93,16% abaixo da relativa a junho de 2020.
Por fim na banana, no primeiro semestre de 2021, as exportações somaram 55,68 mil toneladas, montante 4,62% superior ao registrado no mesmo período de 2020, e o valor auferido foi de U$$ 18,46 milhões, 19,13% maior que a parcial do ano passado. O carro-chefe nessa estrada é a venda da banana-nanica da região de Registro/SP, já que a produção catarinense, por problemas nas roças, está lenta. Esse produto possui alta qualidade e conta com a desvalorização cambial como impulso para sua comercialização, seja para europeus ou mesmo países do Mercosul.
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