Brasil já exportou mais de US$ 1.4 bilhão em sucos

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Países do Oriente Médio, Ásia e África passaram a demandar mais

O Brasil é referência na exportação de diversos produtos do agronegócio. O que muitos talvez não saibam é que o país também envia para o exterior sucos.  De acordo com a Comex Stat entre janeiro e novembro este produto rendeu US$ 1.446 bilhão. Em 2019 foram US$ 2.109 bilhões.

Apesar da queda alguns países passaram a demandar mais como os do Oriente Médio, Ásia e África. Um dos países deste grupo que se destacou foi a Arábia Saudita, responsável por 4,3%, totalizando em US$ 7,95 milhões. Em segundo aparece a Coréia do Sul, com 3,8% e US$  6,94 milhões e em terceiro a Indonésia, com participação de 2,7% e rendendo US$ 4,99 milhões.

No mercado global de sucos como um todo a Europa segue na liderança e foi responsável por US$ 947 milhões; a América do Norte por US$ 262 milhões, com destaque para Estados Unidos com US$ 259 milhões. Ásia importou US$ 153 milhões, Oceania US$ 28 milhões, América do Sul US$ 17,5 milhões. América Central e Caribe responsáveis pela parcela de US$ 6,49 milhões e África US$ 4,59 milhões.

O mercado do Oriente Médio cresceu e tem muito mais potencial para crescimento. No total, sua participação foi de US$ 26,2 milhões, US$ 7,95 milhões para Arábia Saudita e US$ 2,40 milhões para Emirados Árabes.

A população muçulmana no mundo é de 1.8 bilhão e deve chegar a 3 bilhões em 2030. Com isso o mercado de produtos halal deve alcançar US$ 3,2 trilhões em 2024. Porém, para garantir a exportação de qualquer produto para atender a comunidade muçulmana, os países importadores estão exigindo a certificação halal, selo que comprova que o produto foi produzido de acordo com as normas da jurisprudência islâmica em toda cadeia de produção, incluindo armazenagem e transporte.

O mercado de sucos vem demandando mais auditorias halal, uma oportunidade de expandir os negócios.  Essa certificação nada mais é do que o atestado de que os produtos, inclusive os sucos, são halal (que em árabe quer dizer permitido) para o consumo desta parte da população. “Além de ser reconhecido mundialmente como selo que atesta boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade, a certificação halal tem sido solicitada, inclusive, por países que não são árabes e nem muçulmanos, como o Japão, China e Canadá”, comenta o gerente comercial da Cdial Halal, Omar Chahine.

Agrolink

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