Até pouco tempo atrás era comum ouvirmos notícias de grãos e outros produtos que foram armazenados incorretamente e foram perdidos com a umidade e ataque de pragas. Mas o avanço da tecnologia aliado a sustentabilidade permitiu que os sacos de polipropileno, conhecidos como ráfia, ganhassem o mercado.
Entre as vantagens da matéria-prima utilizada na fabricação está a baixa absorção de umidade aliado a resistência mecânica, impedindo a perda do material embalado. “Graças a resistência do seu material a desaeração ocorre de forma mais rápida e não há risco de rasgar o saco. Em comparação com os sacos de papel ou plásticos convencionais, a ráfia apresenta muito mais vantagens competitivas, inclusive de reuso a depender do tipo de material acondicionado”, explica o gerente Comercial da Serrana Embalagens, Eduardo Barbosa.
Há 20 anos no mercado, a empresa capixaba acompanhou a evolução no processo de fabricação desde sacos convencionais, soldados, laminados e nano perfurados. Cada uma dessas características permite o uso alinhado ao material que será transportado.
Big Bags
E independentemente do tamanho, a ráfia se apresenta como o material mais adequado. Os chamados big bags são contentores flexíveis de transporte de pequenos, médios e grandes volumes que podem ser usados para armazenar qualquer tipo de pó, granulado ou até mesmo líquidos, com segurança, resistência e maleabilidade máximas. O setor do agronegócio se destaca na utilização, mas também tem crescido o interesse nos setores que trabalham com fertilizantes, minério e alimentos.
Bastante econômicos, de fácil manuseio, transporte e armazenamento, essas embalagens servem para transportar ou estocar qualquer tipo de produto. Têm também proteção contra raios UV.
De acordo com a necessidade do cliente existe há possibilidade de diferentes tipos de manuseio e carregamento. É possível encontrar com válvulas de carga e descarga própria ao uso interno de operação, com alça padronizada ou reforçada, o material pode ser reciclável e para diferentes volumes e podem ser feitos sob encomenda para qualquer tipo de negócio.
Desde 2015, a Embrapa atualizou a norma a qual comprova que o uso de embalagens plásticas era adequado para o acondicionamento de sementes, por isso, a ráfia não para de ganhar espaço nas lavouras, inclusive de café.
Outro comprovante desse crescimento foi divulgado pela Afipol. Somente em 2017, 180 mil toneladas de ráfia foram processadas e vendidas. E o uso está basicamente em dois segmentos: sacaria com 61% e big bags com 39%, com a utilização da primeira principalmente para o armazenamento e transporte de fertilizantes, açúcar, ração, farinha/farelo. “Vemos esse crescimento também no mercado capixaba e acreditamos que continuará assim nos próximos anos”, finaliza Eduardo Barbosa.
Com informações de assessoria