Redgleive Martins Motta, tradicional produtor de abóbora, melancia e café e dono da Fazenda Fortuna, localizada em Medeiros Neto, na Bahia, há cerca de um ano e meio passou a investir na produção de cana-de-açúcar.
Ele está satisfeito com os resultados do sistema de gotejamento enterrado nesta cultura, que alcançou uma produtividade de cerca de 190 toneladas por hectare em sua primeira colheita.
“A alta produtividade e a economia de recursos, além da facilidade de manejo e da longevidade, são as principais partes positivas do gotejamento enterrado para os produtores de cana-de-açúcar”, afirma Elídio Torezani, diretor da Hydra Irrigações, responsável pelo projeto de Redgleive.
Gotejamento enterrado
A irrigação por gotejamento enterrado promove diversos benefícios aos canaviais, como a distribuição de água em quantidade correta e no tempo ideal, o que minimiza os gastos e o desperdício do recurso natural.
O sistema enterrado permite as operações de tratos de colheitas mecanizadas sem risco ao equipamento. Essa irrigação propicia a longevidade da cultura, passando a períodos de renovação muito mais longos.
“Normalmente, estes ciclos são de 5 a 7 anos. Existem sistemas de gotejamento enterrados que já estão com ciclos de 21 anos sem necessidade de renovação”, explica o engenheiro agrônomo Elídio Torezani.
Com informações de assessoria