A Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (ABRAFRUTAS) tem realizados diversas ações, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), para promover as frutas brasileiras no exterior e o resultado das ações tem sido motivo de comemoração.
Segundo levantamento da Associação, as exportações de frutas tiveram alta significativa no 1º semestre comparado ao ano passado. De janeiro a junho deste ano o aumento foi de 21% em volume e 15% em valor. Destaque para uva que teve aumento de 224% em volume, banana 57%, manga 56% e melões 39%.
De acordo com o diretor executivo da Abrafrutas, Eduardo Brandão, as condições climáticas no Vale do São Francisco, maior polo de produção de frutas do país, favoreceram para este resultado. “Quase 100% das mangas e uvas exportadas são produzidas no Vale São Francisco, e essas frutas além de saborosas são de extrema qualidade”, afirmou Brandão que esteve recentemente em viagem aos Emirados Árabes, com seis produtores exportadores de frutas brasileiras, com a finalidade de diversificar novos mercados.
Além da Europa, Ásia e Estados Unidos, a Abrafrutas objetiva diversificar o mercado e os Emirados Árabes tem sido visto como um bom mercado para as frutas brasileiras. Um fator positivo para exportação de frutas brasileiras para os Emirados corresponde aos fatores fitossanitários, pois eles não têm restrições.“Voltamos da missão técnica entendendo que aquele mercado é promissor para as nossas frutas. Apesar de uma logística mais complicada, temos condições de enviar nossas frutas e elas chegarem com qualidade e com competitividade”, explicou o diretor executivo da Abrafrutas que esteve acompanhado também do gerente técnico de projetos, Jorge Souza.
Jorge Souza conta que os Emirados Árabes têm um mercado muito competitivo, por não produzir frutas eles importam do mundo inteiro, porém, existem grandes oportunidades de negócios para as frutas devida a qualidade. “Dentre as missões que tenho feito, a notícia boa é que todos os mercados querem as frutas tropicais”, afirmou Souza.
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