Nos primeiros 14 dias úteis de junho as exportações de carne de frango in natura somaram 267,3 mil toneladas, volume que corresponde a embarques médios diários de, aproximadamente, 19,1 mil toneladas – resultado que corresponde a um aumento de quase 20% sobre as 15.974 toneladas diárias de maio último.
Comparativamente aos embarques diários de junho de 2018 o incremento é superior a 80%. Porém (já foi dito, mas não custa repetir), as exportações de um ano atrás, submetidas a nova sistemática de acompanhamento, acabaram subestimadas. Por isso, as comparações anuais não têm aplicação prática.
Mantida a média diária atual, o volume de junho corrente ficará próximo das 363 mil toneladas, o que, se atingido, significará aumento de mais de 3% sobre as 351,4 mil toneladas de maio passado.
O que não corresponde na mesma medida é o preço. Pois – conforme a SECEX/ME – até aqui foi registrada a média de US$1.615,92 por tonelada embarcada, valor 4,68% inferior ao do mês passado (US$1.695,28/t em maio/19). Porém, a despeito dessa redução, o preço médio atual se encontra entre 6% a 8% acima do alcançado há um ano.
Naturalmente, a queda no preço se reflete diretamente na receita cambial, que tende a ficar aquém dos US$595,8 milhões de maio último. Mas isso não chega a representar um retrocesso porque, principalmente, junho corrente tem três dias úteis a menos que o mês anterior.
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