Os contratos futuros do café permaneceram praticamente inalterados no mercado internacional em relação à semana antecedente, à medida que o dólar comercial dificulta movimentos de recuperação nas bolsas.
Com o aumento do risco político para a aprovação da reforma da Previdência, a moeda norte-americana chegou a romper os R$ 3,80 e fechou nesta casa ao término dos negócios de ontem. Analistas entendem que, se a divisa permanecer fortalecida, não há uma perspectiva de alta consistente para o café.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento maio do contrato “C” encerrou a sessão de quinta-feira, 21, a US$ 0,9755 por libra-peso, com leve desvalorização de 25 pontos no acumulado semanal. Na ICE Futures Europe, o vencimento maio do café robusta, por sua vez, subiu US$ 18, comercializado a US$ 1.503 por tonelada.
Em relação ao clima, com o início do outono na quarta-feira, 20, a Somar Meteorologia informa que haverá alterações no tempo na Região Sudeste, principalmente na faixa leste entre São Paulo e Rio de Janeiro, além do sul de Minas Gerais, onde terá muitas nuvens e ocorre chuva a qualquer momento, com elevação da sensação de frio. Para a metade norte mineira, há risco de precipitações volumosas.
No mercado físico, as cotações caíram no acumulado semanal, o que manteve os vendedores afastados à espera de melhores cotações. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 388,89/saca e a R$ 299,39/saca, respectivamente, com perdas de 2,5% e 0,5%.
CNC