Realizado sequenciamento do genoma do café arábica

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Pesquisas realizadas por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Davis, deram um passo importante que pode levar ao desenvolvimento de novas variedades resistentes a doenças que se adaptam à mudança climática, ao sequenciarem o genoma do café arábica. De acordo com o estudo, o café é uma das maiores culturas básicas do mundo, com pessoas consumindo mais de 2,25 bilhões de xícaras por dia e espera-se que a mudança climática diminua a área certa para cultivar café em até 50% até 2050.

Em 2017, os geneticistas da UC Davis sequenciaram o genoma do café arábica e o divulgaram ao público pela primeira vez, essa que é uma espécie responsável por 70% da produção mundial de café. O financiamento para o sequenciamento foi fornecido pelo grupo Suntory, uma empresa internacional de alimentos e bebidas com sede em Tóquio.

A nova sequência do genoma foi publicada no Phytozome.net, que é considerado o maior banco de dados público de genômica comparativa de plantas coordenado pelo Joint Genome Institute do Departamento de Energia dos Estados Unidos e está disponível para uso por cientistas e criadores de plantas em todo o mundo. Esses dados, no entanto, sugerem que as diferenças nos padrões de temperatura e precipitação já tornam a cultura mais suscetível a doenças e pragas.

“Esta nova sequência do genoma de Café arábica contém um ponto crucial para o desenvolvimento de variedades de café de alta qualidade e resistentes a doenças que podem se adaptar às mudanças climáticas esperadas, que irão ameaçar a produção global de café nos próximos 30 anos” disse Juan Medrano, geneticista. na Faculdade.

Agrolink

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