Nesta quinta-feira (17.08), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi participou do Congresso Mundial de Ciência do Solo, no Rio de Janeiro e se manifestou sobre a proibição do uso de glifosato no país. O Ministro, preocupado, ressaltou que seria um “desastre” para a agricultura do país, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, e que as críticas ao herbicida soam como “lenda urbana”, ainda assim diz confiar na cassação da decisão judicial proferida no início deste mês suspendendo o registro do glifosato, um agroquímico usado há décadas no mundo.
De acordo com Maggi, ao realizar o controle de ervas daninhas, o glifosato também permite o chamado plantio direto, feito sobre matéria orgânica que fica no solo de uma safra para a outra. Essa prática agrícola também evita erosão.
“O que dizem sobre o glifosato é lenda urbana. É um produto absolutamente seguro, usado há anos na agricultura e desde que me conheço por gente”, acrescentou o ministro.
Pela decisão proferida no dia 3 de agosto, a Justiça determinou que a União suspenda, no prazo de 30 dias, o registro de todos os produtos que utilizam o glifosato e outras substâncias até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) conclua os procedimentos de reavaliação toxicológica.
Se a decisão judicial for mantida, pode trazer problemas para produtores do Brasil que se preparam para o plantio da nova safra, cuja semeadura se dá a partir de setembro, para milho e soja.
Agrolink