CNA defende política para retomada da produção de caju

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caju-frutoO vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Flávio Saboya defendeu, em audiência pública na Câmara, uma série de ações para a retomada do crescimento da cadeia produtiva de caju no país.

O debate na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Casa, na última terça-feira (11), reuniu os principais representantes da cultura de caju no Nordeste para discutir a situação deste segmento.

Saboya, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), propôs que a Câmara coordene um grupo de trabalho, que seria formado por integrantes do governo federal e de governos estaduais, além do setor produtivo, representado pela CNA e pela CNI, para construir uma proposta para a retomada da produção.

O Brasil já foi o segundo maior produtor mundial da fruta e da castanha, mas nos últimos anos houve redução da área plantada principalmente no Nordeste, que responde por mais de 90% da produção nacional.

“Temos as variedades com melhor produtividade, as condições no Nordeste para esta cultura, mas precisamos de incentivo e de assistência”, afirmou Saboya.

Na audiência, os representantes do segmento também abordaram outros pontos importantes para a retomada da produção, como a necessidade de renovação dos pomares, programas de manejo e boas práticas e a regulamentação do Fundo de Apoio à Cultura do Caju (Funcaju), criado pela lei federal nº 12.834/13.

CNA

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