Nona edição do estudo realizado pela Fundação Espaço Eco indica que desde 2002 o programa de destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas evitou a emissão de 572 mil toneladas de gás carbônico equivalente. Entre vários benefícios ambientais, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos) evita a emissão de gases de efeito estufa. Um dos motivos é a adoção do frete de retorno – o caminhão que transporta defensivos agrícolas da indústria fabricante para as revendas é usado, na viagem de volta, para levar para o destino correto as embalagens vazias devolvidas nas unidades de recebimento.
Com medidas como essa, o Sistema evitou a emissão de 572 mil toneladas de CO2e (gás carbônico equivalente) desde seu início em 2002. O número consta do Estudo de Ecoficiência, realizado pela Fundação Espaço Eco pela nona vez, sob encomenda do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias).
O estudo confirmou ainda que a economia de energia possibilitada pela existência do programa brasileiro de logística, desde 2002, é de cerca de 24 bilhões de MJ, equivalentes ao abastecimento de mais de 2 milhões de casas durante um ano. A destinação adequada evitou também a geração do equivalente a 10 anos de resíduos gerados por um município de 500 mil habitantes.
Em seus 15 anos de operação, o Sistema permitiu a economia de recursos naturais, evitando a extração de cerca de 2,6 bilhões de barris de petróleo.
“A busca por aperfeiçoar processos e atuar com excelência tem levado o Sistema Campo Limpo a se manter como referência em destinação de resíduos sólidos e acumular ganhos ambientais crescentes pelo bem do planeta e das futuras gerações. Os números do estudo mostram que estamos no caminho certo e nos estimulam a inovar e melhorar sempre”, afirma João Cesar M. Rando, diretor-presidente do inpEV.
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