Capacitação em Estudos Florísticos e Projetos de Recuperação para servidores do Idaf

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Foto: Idaf

Foto: Idaf

Aproximadamente 50 servidores do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) serão capacitados nestas terça (09) e quarta-feira (10) em análise de Estudos Florísticos e Projetos de Recuperação de Área Degradada (Prad). A capacitação será ministrada pelos engenheiros florestais Rogério Canovas Camargo Ferreira e Klaus Duarte Barreto, da Casa da Floresta Assessoria Ambiental.

Segundo o chefe do Departamento de Recursos Naturais Renováveis do Idaf, Thiago Martins Steffen, o treinamento é essencial para os servidores. “O Instituto exige, para autorizar determinadas supressões de vegetação, a apresentação de estudo florístico e/ou Prad. Cabe ao órgão licenciador, que neste caso é o Idaf, a análise desses documentos. Por isso, é fundamental que os técnicos e engenheiros agrônomos e florestais que atuam nesta área sejam constantemente capacitados para que tenham condições de avaliar de forma adequada as informações que são apresentadas pelos requerentes”, explicou Steffen.

Novas capacitações

Em outubro, mais uma turma será capacitada em identificação de madeira e carvão. O treinamento já aconteceu em abril para os profissionais dos postos de divisa e dos escritórios regionais do Idaf. Também está sendo estudada a possibilidade de um curso de identificação de espécies florestais para os servidores do Instituto de todo o Estado.

Estudo florístico e Prad

O estudo florístico visa identificar e quantificar as espécies que ocorrem em uma determinada área geográfica, representando uma importante etapa no conhecimento de um ecossistema por fornecer informações básicas aos estudos biológicos subsequentes. Podem ser exigidos para a construção de barragens, rodovias e empreendimentos imobiliários.

Já o Prad deve contemplar as medidas necessárias à recuperação ou restauração de uma área que passará por supressão de vegetação, fundamentado nas características bióticas e abióticas da área e em conhecimentos secundários sobre o tipo de impacto causado, a resiliência da vegetação e a sucessão secundária. Deve apresentar embasamento teórico que contemple as variáveis ambientais e seu funcionamento similar ao dos ecossistemas da região. A elaboração do Prad é atribuição do responsável pela recuperação/restauração da área degradada e deve ser acompanhada de estudos, planilhas e outros documentos, que podem variar em função do órgão responsável por sua avaliação.

Francine Castro

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